Como bolsas e chapéus podem transformar a realidade?
Essas histórias são contadas nas obras Cinquenta chapéus que mudaram o mundo e Cinquenta bolsas que mudaram o mundo, do Design Museum, publicadas no Brasil pela Autêntica Editora. Os dois volumes resgatam ícones de tempos passados, para mostrar como a história e a moda se relacionam. São objetos que tiveram grande significado na vida de homens e mulheres ao longo de décadas.
De funcionais a sociais, os chapéus são mostrados na obra desde os modelos, digamos, menos estéticos, com missões específicas, como proteger dos sol, frio e impactos, até os mais nobres e emblemáticos.
no início do século XX.
Nessa segunda categoria, eles simbolizam a posição social de seus donos. Para isso, a obra mostra a famosa coroa de Vladimir Monômaco que, diz a lenda, recebeu-a do imperador bizantino Constantino IX Monômaco e foi usada ao longo de quatro séculos.
Já com função estética, o chapéu tem uma simbologia que acompanha os principais momentos históricos. A obra mostra desde o pomposo chapéu criado para Maria Antonieta em 1787, ao turbante de Simone de Beauvoir em 1920, quando a mulher começa a tomar as rédeas de suas vidas, até os chapéus representativos de filmes e peças como Expresso de Xangai ou My fair lady, e de celebridades e estilistas de todos os gêneros e gostos.
Foto: Coroa de Vladimir Monômaco
O acessório mais amado pelas mulheres, as bolsas, que unem estética e funcionalidade, não ficam atrás. Em Cinquenta bolsas que mudaram o mundo, elas se apresentam como um acessório fundamental para sobrevivência humana, como as mochilas e as mais variadas malas, além de suas inúmeras funções das mais simples às complexas, como as pastas para carregar documentos importantes, ou aquelas que transportam a intimidade feminina e expressam o modo de vida de uma mulher.
Foto: Baguette - 1997 Fendi
Entre as mais fascinantes, pode-se citar a Budget Box de Gladstone, famosa pasta vermelha do orçamento do Parlamento britânico, ou então a Steamer Bag de 1901 de Louis Vuitton, companheira indispensável das longas viagens em navios e trens a vapor. Desde a bolsa da rainha da Inglaterra, até a divertida bolsa Bootbag, em formato de galocha de borracha, criada em 2004 pela designer belga-italiana Saskia Marcotti, as bolsas servem de companheiras, receptáculo de segredos ou então objeto de status, moda e autoexpressão por mais de dois séculos.
Foto: Versões desta steamer bag, de
cerca de 1901, ainda são fabricadas hoje.
Fonte: Divulgação Imprensa
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